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quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Tempo de Praia!



Marcelo Lins


Os dias de verão vão chegando quentes, o espaço democrático das praias fervilha de gentes de todas as idades e classes sociais, crianças, velhos, novos, homens, mulheres, negros, brancos, todos em busca da brisa fresca do mar e dos prazeres dos banhos salgados. Afinal, nada combina mais que um dia de verão, praia, uma cervejinha gelada e um banho de mar, não é?

Mas nem sempre foi assim, os banhos de mar, que nos dias de hoje nos parecem tão corriqueiros, só se tornaram populares a partir da segunda metade do século XIX e início do século passado. 




sábado, 10 de dezembro de 2016

Recife e Olinda: duas cidade, uma história – Antes


Marcelo Lins


Luís Teixeira (c 1582-1585)


Ao longo de cinco séculos as cidades de Olinda e Recife têm construído e partilhado uma história repleta de dicotomias e semelhanças. Por obra do destino e vontade dos homens formaram-se duas cidades vizinhas siamesas, com suas fronteiras tão imbricadas que muitas vezes é difícil saber onde começa uma e termina a outra.

domingo, 6 de novembro de 2016

A Fortaleza de Duarte Coelho




Marcelo Lins


Poucos, talvez, reflitam que enquanto contemplam a bela vista no Alto da Sé em Olinda, estão a caminhar sobre os vestígios do que foi a antiga vila de Olinda do século XVI, Entre os anos de 1535 e 1537, Duarte Coelho mandou erguer ali, no atual largo da Sé de Olinda, posição militarmente estratégica para a defesa do pequeno povoado nascente, uma torre de pedra que lhe servia de moradia e reduto fortificado naqueles primeiros e conturbados anos da colonização.

Marin de Olinda, detalhe gravura de Hans Staden, 1557



sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Olinda, o lugar - Parte II

Marcelo Lins

Duarte Coelho desembarca no litoral de Pernambuco no dia 9 de março de 1535, acompanhado de sua mulher Dona Brites, do cunhado Jerônimo de Albuquerque, do feitor e almoxarife real Vasco Fernandes de Lucena, e uma numerosa comitiva de pessoas com o objetivo de colonizar as terres que lhe foram concedidas pelo Rei D. João III.

O porto de desembarque pode nos dar uma dica das intenções do donatário. Tendo a sua disposição um litoral de 60 léguas, escolheu aportar exatamente na foz do canal de Santa Cruz, ao sul da ilha de Itamaracá, limite norte das terras recebidas.  Aquele porto era regularmente frequentado pelos portugueses desde de 1516, quando ali foi fundada por Cristóvão Jacques uma feitoria para o comercio de pau-brasil, como se vê da própria carta de doação de 1534, “ficará com o dito Duarte Coelho a terra da banda Sul, e o dito rio onde Cristóvão Jacques fez a primeira casa de minha feitoria”

Mapa do Brasil atribuído a Luís Teixeira, c. 1753


segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Olinda, o lugar - Parte I



Marcelo Lins

Um dos aspectos mais pitorescos sobre a fundação da vila de Olinda está ligada à escolha do sítio onde assentou-se o primeiro núcleo de povoamento. Contam alguns autores, que estando o primeiro donatário de Pernambuco, Duarte Coelho, a vagar em busca do local apropriado para fundar sua capital, deparou-se com um sítio, de onde diante da beleza da vista não conteve a exclamação Oh! Linda situação para se fundar uma vila!. Outros, como o frei Vicente de Salvador, tiram a primazia do donatário e creditam a nomeação da vila a um dos seus criados, um galego, que do alto do monte admirado  exclamou Olinda.



terça-feira, 28 de agosto de 2012

Cabo de Santo Agostinho


Marcelo Lins

É bastante simples deduzir que o nome do atual município do Cabo de Santo Agostinho deriva uma dos principias marcos geográficos da costa do Estado de Pernambuco. Mas qual seria a origem do nome do próprio Cabo?

                                                                           O Cabo de Santo Agostinho visto do mar. Gravura holandesa, 1638

quinta-feira, 26 de julho de 2012

O Graf Zeppelin no Recife


Marcelo Lins

Ao aproximar-se o fim de tarde da quinta feira 22 de maio de 1930 o Recife e Olinda encontravam-se em polvorosa, milhares de olhos vasculhavam o céu e o horizonte na expectativa de avistar os primeiros sinais do dirigível Graf Zeppelin em sua primeira viagem sul-americana. A população ansiosa apinhava-se nos tetos das casas, terraços e nos edifícios mais altos da cidade: Moinho Recife, no prédio do Diario de Pernambuco, no Hotel Central e mesmo perigosamente no alto da cúpula do Palácio da Justiça.

O Graf Zeppelin sobrevoa a Ilha de Santo Antônio, no Recife
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